Como disse aqui no primeiro post, este espaço destina-se a muito mais do que à nossa viagem de 88. É por isso que agora resolvi publicar algumas fotografias da minha primeira viagem, em 84, a tal que foi bastante diferente.
Entrei por Ceuta. Aqui ainda me sentia razoavelmente segura, ainda não tinha encurtado a pega da carteira, cuja fivela em breve passaria para o primeiro furo, para andar bem colada ao corpo e o mais debaixo do braço que fosse possível. Não há volta a dar-lhe, tenho mesmo uma profunda desconfiança em relação àquele país e àquela gente!
Estas duas, se a memória não me falha, foram tiradas perto de Tânger (ou seria Tétouan?...) - um clássico turístico, eu montada num dromedário.
Entrei por Ceuta. Aqui ainda me sentia razoavelmente segura, ainda não tinha encurtado a pega da carteira, cuja fivela em breve passaria para o primeiro furo, para andar bem colada ao corpo e o mais debaixo do braço que fosse possível. Não há volta a dar-lhe, tenho mesmo uma profunda desconfiança em relação àquele país e àquela gente!
Estas duas, se a memória não me falha, foram tiradas perto de Tânger (ou seria Tétouan?...) - um clássico turístico, eu montada num dromedário.
Numa coisa tenho de fazer justiça a Marrocos: deve ter os gatos mais simpáticos do mundo, o que será provavelmente indício de que são bem tratados. A gente chama-os e eles vêm logo a correr, deixam fazer festinhas, dão marradinhas... Esta amorosidade de poucas semanas foi por mim descoberta nos souks de Marrakech.
Marrakech e a Djema el fna. E eu, a mulher que morre de medo de qualquer rato, por mais minúsculo (até vou passear o lixo ao Linhó desde que me saltou uma ratazana de dentro do contentor aqui do prédio - e os gritos que dei devem ter-se ouvido no Ramalhão), nem sequer pestanejo quando vejo uma cobra. Singularidades da natureza humana...
Com o Joaquim no terraço do Café de France. Lá em baixo a Djema el fna e ao longe o vulto lindo da Koutoubia. Obrigatório ir ao Café de France, nos anos 60 ponto de encontro de gente de dezenas de países, quase todos com o sonho de chegar ao Nepal e a Katmandu. Muitos deles ficaram pelo caminho, alguns mesmo ali em Marrakech - ainda vi uns quantos, principalmente alemães, pobres criaturas destruídas pela droga. Lembrei-me do livro do Michener, claro.
1 comentário:
Teresinha, os seus blóguios estão cada vez mais originais.Mas porque é que eu nunca apareço nas fotos? Já sei,sou eu sempre a tirar. Quando jantamos?
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