segunda-feira, 11 de junho de 2007

Tempo de lazer...

Zé, afinal não tenho as fotografias todas!
Das que vi em sua casa, e que me lembre, faltam pelo menos duas: uma em que eu o Carlos estamos sentados à conversa, depois do jantar, e a famosa fotografia do Timóteo.


Precisava também das tuas fotografias, Carlos. É tua aquela do barco feito com uma folha da
¡Hola! a descer o riacho, não é? Um documento!

Lembro-me perfeitamente deste acampamento, algures no Alto Atlas.
Os lobos uivaram toda a noite. Tão menininhos!

O jantar dessa noite. E que frio estava!


Também algures no Alto Atlas. Eu juraria que noutra noite, por estar de cabelo solto
e não de rabo de cavalo, como na anterior. Mas os números são seguidos, logo...
Acidente de percurso... O Carlos tenta tirar um espinho da mão
Gorges du Todra

O Zé esmera-se na limpeza da máquina.
Para variar, está com o forro do meu blusão vestido.
Gorges du Todra

O Indiana Alves em Tan-Tan Plage

Paragem para beber uma Coca-Cola em Smimou

E então Loba contou-me...
Infantado. A última fotografia da viagem.



Antes da viagem

Aspecto dos preparativos do intrépido e previdente explorador Alves (e sim, sei que a foto está ao contrário!).

Só é pena que o dito explorador não tenha fotografado a tenda nova montada neste quarto. Mas não resisto a contar que, para lhe testar as qualidades, dormiu lá dentro uma noite.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

De regresso!

Depois do jantar de ontem em casa do Zé, da projecção de slides da nossa viagem e de sair de lá com três cd (TRÊS!) com as fotografias, tenho aqui material para muito tempo.

A esmo, entra já esta. Eu até era engraçada, não é verdade?

segunda-feira, 5 de março de 2007

Um jantar memorável e muitas peripécias

Nunca esquecerei este jantar, por muitos anos que viva! O Dr. Carlos Vatel Gomes excedeu-se, o Alain Ducasse seria capaz de matar para arranjar a tua receita daquelas douradas grelhadas na fogueira.

20 de Junho, Sahara espanhol. O desconcertante episódio do Mercedes foi logo a seguir a esta fotografia:

Quem poderia supor que, ao arrancar no jeep depois de mais uma das vossas paragens fotográficas, teríamos de meter travões a fundo para não bater num Mercedes que nos apareceu vindo só Deus sabe de onde em pleno deserto? Ia o Zé a guiar, berro alarmado do Carlos: ATENÇÃO AO MERCEDES!!! Inesquecível.

Só aqueles marroquinos! Uma bomba de gasolina destas, manual - dá à manivela e é se queres! -, nunca tinha eu visto!


Aqui estávamos muito perto daquele enorme cemitério de navios que me fez ter uma saudade doida desta música que agora toca, e que não tínhamos connosco. Ao longe avistavam-se as Canárias.

E por último, o grande lago salgado, também no mesmo dia. Digam lá que eu não sou boa a pôr legendas...



Procol Harum - Salty Dog

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Jantares houve muitos...

Pois é... Os intrépidos impostores (desculpem, queria dizer exploradores...) insistem em comentar por mail... Aqui fica outra reclamação ontem recebida, desta vez do Carlos:

Agora fui eu que fiquei ciumento. É que tb estava neste jantar mas não tive direito a estas intimidades. Na realidade apesar das queixas do Indiana devo ter sido mas é eu a tirar esta foto.

Carlinhos, ao contrário do que te respondi, já não tenho tanta certeza de que não tenhas estado no jantar da última fotografia. No desta que agora publico ESTAVAS. Dezembro de 1991. Tirada na tua psicadélica cozinha da tua antiga casa, naquela cadeira de barbeiro que lá tinhas (bebemos vinho da Crimeia nesse jantar, lembro-me muito bem), estou com o teu adorável e inesquecível Rossini, um dos gatos mais espantosamente bonitos que vi em toda a minha vida. Um milagre de beleza, uma coisa de cortar o fôlego!

Foi em homenagem dele que pus esta encantadora abertura do La Gazza Ladra, do seu homónimo.

Gostaste?


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Nem só de desertos vive o Homem...

«Teresinha, os seus blóguios estão cada vez mais originais. Mas porque é que eu nunca apareço nas fotos? Já sei, sou eu sempre a tirar. Quando jantamos? »

(reclamação do intrépido explorador Alves, por mail)
Querido, your wish is my command!
Aqui fica um retrato bem-disposto de nós dois, tirado num jantar em casa da minha irmã Ana, em Outubro de 1989.

E se nunca aparece nas fotos, a culpa não é inteiramente minha: só posso publicar o material que tenho disponível, leia-se as fotos da viagem que os meninos me deram!

E olhe que os comentários devem ser preferencialmente feitos aqui, não se arme em mula!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

INTERMEZZO - Uma Outra Visão de Marrocos

Como disse aqui no primeiro post, este espaço destina-se a muito mais do que à nossa viagem de 88. É por isso que agora resolvi publicar algumas fotografias da minha primeira viagem, em 84, a tal que foi bastante diferente.

Entrei por Ceuta. Aqui ainda me sentia razoavelmente segura, ainda não tinha encurtado a pega da carteira, cuja fivela em breve passaria para o primeiro furo, para andar bem colada ao corpo e o mais debaixo do braço que fosse possível. Não há volta a dar-lhe, tenho mesmo uma profunda desconfiança em relação àquele país e àquela gente!




Estas duas, se a memória não me falha, foram tiradas perto de Tânger (ou seria Tétouan?...) - um clássico turístico, eu montada num dromedário.






















Numa coisa tenho de fazer justiça a Marrocos: deve ter os gatos mais simpáticos do mundo, o que será provavelmente indício de que são bem tratados. A gente chama-os e eles vêm logo a correr, deixam fazer festinhas, dão marradinhas... Esta amorosidade de poucas semanas foi por mim descoberta nos souks de Marrakech.

Marrakech e a Djema el fna. E eu, a mulher que morre de medo de qualquer rato, por mais minúsculo (até vou passear o lixo ao Linhó desde que me saltou uma ratazana de dentro do contentor aqui do prédio - e os gritos que dei devem ter-se ouvido no Ramalhão), nem sequer pestanejo quando vejo uma cobra. Singularidades da natureza humana...





Com o Joaquim no terraço do Café de France. Lá em baixo a Djema el fna e ao longe o vulto lindo da Koutoubia. Obrigatório ir ao Café de France, nos anos 60 ponto de encontro de gente de dezenas de países, quase todos com o sonho de chegar ao Nepal e a Katmandu. Muitos deles ficaram pelo caminho, alguns mesmo ali em Marrakech - ainda vi uns quantos, principalmente alemães, pobres criaturas destruídas pela droga. Lembrei-me do livro do Michener, claro.